quarta-feira, 20 de junho de 2012

cordel sobre o nordeste

                                               meu lugar é o nordeste 

Vou falar do meu lugar
terra de cabra da peste
terra de homem valente
do sertão e do agreste
terra do baião de dois
do nosso interior

Meu nordeste tem riquezas
só encontradas aqui
sua música,sua dança
sua gente que sorri
nosso povo tem bravura
tem tradição,tem cultura
de natal a Alexandria


tem baião e tem forró
pra dançar agarradinho
tem de tudo um pouco
onde se pode aproveitar
festa junina animada
pra toda rapaziada 
namorar um bucadinho


Quando chega o são joão
a disputa é pra valer 
a capital do forró
todos querem conhecer
Alexandria tem beleza
são João tem alegria 
para o forró não morrer.


autora:karol praxedes



quarta-feira, 30 de maio de 2012

pontos favoráveis e contrários da transposição do rio sao francisco

Pontos favoraveis e contrários da transposição do rio são francisco.

  • Impactos positivos:
  1. Aumento da água disponível e diminuição da perda devido aos reservatórios.
  2. Geração de cinco mil empregos durante a construção da obra (quatro anos), sobretudo nas cidades onde serão implantados os canteiros de obras. Entretanto, ao término das obras, não haverá um impacto significativo em termos de geração de empregos.
  3. Aumento a renda e o comércio das regiões atingidas. Durante a obra, haverá grande incremento no comércio e renda nas cidades que abrigarão os canteiros de obra. A longo prazo, a elevação do emprego e renda virão da agricultura irrigada e da indústria que serão conseqüência da transposição.
  4. Abastecimento de até 12,4 milhões de pessoas das cidades, através de sistemas de abastecimento urbano já implantados, em implantação ou em planejamento pelas autoridades locais.
  5. Abastecimento rural com água de boa qualidade. O projeto prevê a construção de chafarizes públicos em 400 localidades urbanas do sertão inseridas na região do projeto que não possuem sistema de abastecimento adequado.
  6. Redução de problemas trazidos pela seca, como a escassez de alimentos, baixa produtividade no campo e desemprego rural. 340 mil pessoas seriam beneficiadas, sobretudona Bacia do Piranhas-Açu (39%) e na bacia do Jaguaribe (29%).
  7. Irrigação de áreas abandonadas e criação de novas fronteiras agrícolas. Pode-se viabilizar, de acordo os estudos realizados, aproximadamente, 161.500 hectares, em 2025, sendo 24400 hectares para irrigação difusa ao longo dos canais e 137.100 hectares.para irrigação planejada.
  8. A qualidade da água dos rios e açudes das regiões receptoras será beneficiada com as águas do São Francisco.
  9. A oferta de água irá ajudar a fixar cerca de 400 mil pessoas no campo.
  10. Redução de doenças e óbitos gerados pelo consumo de água contaminada ou pela falta de água. Estima-se que baixará em cerca de 14.000 o número de internações provocadas por doenças de associação hídrica no ano de 2025 de uma previsão de 53 mil na ausência do projeto.
  11. Redução da pressão na infra-estrutura de saúde devido à diminuição dos casos de das doenças trazidas pelas águas impróprias.
  • Impactos negativos:
  1. Perda do emprego da população nas regiões desapropriadas e dos trabalhadores ao término das obras.
  2. Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, alterando a população de plantas e animais aquáticos. A criação de ambientes aquáticos distintos dos existentes, a alteração dos volumes de água nos rios receptores promoverá uma seleção das espécies. Peixes e outros organismos aquáticos são importantes na reconstrução da história biogeográfica das bacias hidrográficas. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região.
  3. Risco de redução da biodiversidade das comunidades biológicas aquáticas nativas nas bacias receptoras. A seleção entre as espécies exóticas e nativas das regiões receptoras pode impactar na redução de espécies nativas.
  4. Introdução de tensões e riscos sociais durante a fase de obra. No início das obras, prevê-se a perda de emprego e renda nas áreas rurais devido às desapropriações, a remoção da população das regiões onde passarão os canais, imigração para as cidades em busca de emprego nas obras. Ao término da obra, a dispensa de trabalhadores podem ser focos de conflito.
  5. A desapropriação das terras e o êxodo das regiões atingidas alterará o modo de vida e os laços comunitários de parentesco e compadrio, que são muito importantes para enfrentar as condições precárias de vida de muitas comunidades.
  6. Circulação de trabalhadores por terras indígenas de duas etnias: Truká e Pipipã, gerando interferências indesejáveis.
  7. Pressão na infra-estrutura urbana nas cidades que irão receber os trabalhadores, aumentando a demanda por moradia e serviços de saúde. O aumento do nível dos reservatórios pode provocar doenças relacionadas à água, como dengue e esquistossomose. O contato com os operários das obras podem aumentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis.
  8. A região do projeto possui muitos sitio arqueológicos, colocando-os em risco de perda deste patrimônio devido às escavações, nas áreas a serem inundadas pelos reservatórios e no curso dos rios cujo volume será aumentado.
  9. Desmatamento de 430 hectares de terra com flora nativa e possível desaparecimento do habitat de animais terrestres habitantes destas regiões. As espécies da flora mais relevantes são Caatinga Arbórea e a Caatinga Arbustiva Densa.
  10. Introdução de espécies de peixe prejudiciais ao homem na região, como piranhas e pirambebas, que se alimentam de outros peixes e se reproduzem em água parada.
  11. A diminuição dos volumes dos açudes provocará a redução biodiversidade de peixes.
  12. Alguns rios não têm capacidade para receber o volume de água projetado, inundando os riachos paralelos.

 

As atividades economicas que dessenvolveram o nordeste

Para a delimitação das regiões geoeconômicas utilizaram-se como critério os aspectos histórico-econômicos que determinaram características semelhantes a um determinado espaço geográfico, como é o caso do nordeste. A região nordeste foi a primeira a ser explorada economicamente pelos europeus. No século XVI, os portugueses introduziram ocultivo da cana-de-açucar e em Pernambuco. No litoral nordestino, este produto encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, como o clima quente e úmido, o solo de massapê e a maior proximidade do nordeste com portugal em relação a outras regiões brasileiras.
No período colonial, cabia às colônias o fornecimento de produtos primários para as metrópoles, e tudo o que era produzido aqui portugal vendia para os países europeus. Por esse motivo, o governo português distribuiu terras, até então pertencentes aos indígenas, aos colonos portugueses para que plantassem cana-de-açúcar, cujos produtos seriam comercializados na Europa.

As plantações de cana-de-açúcar estendiam-se por grandes áreas, das quais uma pequena parte era oucupada pelos produtos de subsistência, e a casa grande, o engenho e a senzala completavam a paisagem. Como não houve preoucupação do governo português em desenvolver a pequena e a média propriedade, poucas pessoas tornaram-se proprietárias de grandes áreas de terra (latifúndios). Esta pessoas, por sua vez, passaram a comandar a vida econômica e política da região. Portanto, nos séculos XVI e XVII, a agroindústria da cana-de-açucar organizou a sociedade e, conseqüentemente, o espaço nordestino.
No final do século XVII e no início do século XVIII, este produto passou a ser cultivado em outras partes do mundo e, como não havia mercado consumidor para tanta produção, a atividade açucareira entrou em decadência e o nordeste perdeu a sua importância econômica. No século XVIII, a descoberta do ouro em Minas Gerais fez com que essa região começasse a atrair um grande número de pessoas e se trasformasse na região economicamente mais importante do país.
O nordeste é uma região associada à seca e à pobreza, devido à falta de solução para os problemas que nela ocorrem, os quais são originados, principalmente, nas áreas de ocorrência do cilma semi-árido. Entretanto, a seca que espalha a miséria e provoca o exôdo de famílias inteiras para as metrópoles do Centro-Sul e de outras regiões brasileiras é, antes de tudo, um antigo problema politico-social, pois, já em 1909, tentando solucionar os problemas resultantes dos longos períodos sem chuva, o governo criou o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), cuja tarefa era abrir poços e açudes na região nordestina.
Mas, passados 90 anos, as longas estiagens continuam castigando a população do Sertão e os problemas não foram resolvidos, porque existem pessoas que lucram com ela. Os fatos como o mau uso dos carros-pipas e a manipulação das frentes de trabalho (trabalho temporário, que aparece, principalmente, no período das secas), contribuem para o aumento da miséria no semi-árido.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

esporte do nordeste

Vaquejada o esporte do nordeste

 
O Rio Grande do Norte é apontado como o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada. A cidade de Currais Novos é o berço das vaquejadas, onde a tradição é mantida até os dias atuais. Em Currais Novos todos os finais de semana tem Vaquejada e é muito comum pátios nas fazendas e até mesmo na zona urbana.
O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada tradicional, é puramente nordestina. Na região Seridó do Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de CURRAIS NOVOS onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada, e por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro seridoense o primeiro a derrubar boi pelo rabo.


A vaquejada é uma atividade recreativo-competitiva, considerada por seus admiradores um “esporte”, surgida no Nordeste, que consiste centralmente em fazer dois vaqueiros a cavalo perseguirem um boi, emparelhá-lo com os cavalos e conduzi-lo a uma área-objetivo, entre duas linhas paralelas de cal, onde o derrubam. A perseguição e derrubada se dá numa pista-arena de areia não tão fofa e não tão dura, tendo a área demarcada pelas faixas de cal 10 metros de comprimento.
Após a derrubada, um juiz arbitra sobre o resultado da derrubada do boi. Se este, enquanto tombava, ficou por um instante com as quatro patas voltadas para o céu, o juiz declara ao público “Valeu boi!”, sinal de que a dupla de vaqueiros ganhou pontos. Se o boi não jogou as patas para cima, ele declara “Zero boi!”, e a dupla não pontua.
Cada evento dura três dias – sendo o primeiro o dia de reconhecimento da pista e treinamento – e envolve em média a concorrência de 400 duplas de vaqueiros. Cada dupla persegue e derruba três bois por dia, sendo explorados geralmente bois de tamanho e peso quase iguais para que a disputa entre as duplas não seja desigual. É dada premiação dos primeiros até os vigésimos colocados.E envolve-se também muita música, com bandas de “forró eletrônico”, forró tradicional e também de outros estilos, como axé.




" Valeu o boi"
                                                                                 

Aspectos econômicos do nordeste

A indústria é mais forte e diversificada em regiões metropolitanas como a do Recife, a de Salvador e a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a região de Campina Grande no estado da Paraíba, Caruaru no estado de Pernambuco e a região de Feira de Santana no estado da Bahia.
Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, navios, cascos para plataformas de petróleo,automóveis, baterias, chips, softwares e produtos petroquímicos, além de produtos de marca com valor agregado, calçados de couro e de lona e tecidos de todos os tipos. O pólo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, é o mais importante do país, respondendo por 95% da produção brasileira; e o estado do Rio Grande do Norte produz 95% do sal marinho consumido no Brasil.

relevo do nordeste

Parque nacional deUbajara,no estado do ceará.


Cachoeira sao romão,no parqu nacional da chapada das mesas,no estado do maranhão.






sub-regioes nordestinas


                                                  As sub-regioes nordestinas


Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza, seca e outros problemas de ordem socioeconômica. No entanto, deve-se romper com essas ideias preconceituosas, o estudo das sub-regiões proporciona uma análise aprofundada sobre essa região tão rica em belezas naturais e manifestações culturais.

Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.

Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.
Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens, é aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas como a de Sobradinho (BA). As maiores concentrações populacionais estão nos vales dos rios Cariri e São Francisco. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva e de corte. Outras atividades desenvolvidas no Sertão são: cultivo irrigado de frutas, flores, cana de açúcar, milho, feijão, algodão de fibra longa (no Vale do Cariri, Ceará), extração de sal (litoral cearense e potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas. A indústria baseia-se no polo têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para o desenvolvimento socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de vida para sua população.

Agreste – corresponde à área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata, úmida e cheia de brejos. Essa sub-região é composta pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira. Predominam as pequenas e médias propriedades com o cultivo do algodão, do café e do sisal (planta da qual se extrai uma fibra utilizada para fabricar tapetes, bolsas, cordas, etc.). Outro elemento de destaque na economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem multidões, como, por exemplo, as festas juninas.

Zona da Mata – também conhecida como Litoral Continental, essa sub-região compreende uma faixa litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Apresenta a maior concentração populacional do Nordeste e é a sub-região mais urbanizada. O clima é tropical úmido e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O cultivo da cana de açúcar é a principal atividade econômica praticada na Zona da Mata. Outras atividades econômicas desenvolvidas são: extração de petróleo, o cultivo de cacau, café, frutas, fumo, lavoura de subsistência, significativa industrialização, destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte, além da atividade turística que atraí milhões de visitantes para as belas praias nordestinas.

as linda paisagens do nordeste








                                                      As belezas do nordeste 

O imenso litoral com praias belíssimas, muitas intocadas, que são comparadas apenas as do Caribe, colocam o Nordeste entre as grandes rotas de turismo mundial. Milhões de turistas desembarcam nos modernos aeroportos nordestinos todos os anos. Há alguns anos os estados vêm investindo intensamente na melhoria da infraestrutura, criação de novos pólos turísticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo.

situação sobre o nordeste


Isso é o resultado da seca no nordeste,uma situação drastica.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

As faces do nordeste

O nordeste é uma região muito rica se tratando de divercisade cultural, além de também se destacar por ser uma das regiões que possuem uma consideravel porcentagem de mata atlantica. acho que é isto que o torna umas mais importante.
É comum as pessoas da outras regiões do pais confuderem a imagem desta região brasileira como sendo um local que sofre constantemente com rigorosas secas. puro ingano destas pessoas, pois estes estados são tão rico em chuvas quando quaisquer outro (com exeção a região norte).
O nordeste não éapenas miseria como ha na cabeça de muitas pessoas (talves ate dos mais autos politicos), é um local que possui (como já disse) ricas belezas. As tividades que se formaram e que ainda tentam se consolidar está tornando esta região do Brasil muito importante. Ate mesmo na visão dos outros paises, que estão vendo nesta região como um local de grande portencial.